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Em apenas 140 dias, bovinos suplementados com produtos Premix tiveram evolução corporal de 38,2%


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Realizado no período da seca, experimento faz parte do projeto “Zebu, carne de qualidade”

Após conclusão da primeira etapa do projeto “Zebu, carne de qualidade” desenvolvida no período da seca, a Premix, em parceria com a ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu), apresenta os excelentes resultados obtidos com o lote especial de animais que foram avaliados em sistema de pastagem na Fazenda Experimental da ABCZ – Orestes Prata Tibery Júnior, localizada no município de Uberaba (MG).

No dia 28 de outubro foi encerrada a primeira etapa das avaliações dos 105 animais participantes do experimento. Após 140 dias, suplementados com o proteico energético PSAI com Fator P, aditivo 100% natural da Premix – via Protocolo R30, na fase de seca, os bezerros da raça Nelore obtiveram aumento do peso médio corporal de 246 kg para 340 kg, evolução corporal de 38,2%, ganho no período de seca de 16,21 @/ha e ganho médio diário por animal de 667 gramas. Além disso, com a utilização do Fator P, houve uma redução de 27% na emissão de gases do efeito estufa (carbono equivalente).

Lauriston Bertelli, diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) da Premix, explica que, em razão do manejo privilegiado, a equipe havia projetado um ganho de 600 gr/dia a 700 gr/dia, número maior que o padrão no período de seca convencional, que fica em torno de 450 gr/dia a 500 gr/dia. “O ganho ficou em 667 gr/dia. Isso fez com que o peso acumulado passasse de 16,21 @/ha em apenas 140 dias”, destaca.

O gerente de Melhoramento Pró Genética da ABCZ, Lauro Fraga Almeida, explica que as raças zebuínas são perfeitamente adaptadas e se mostram muito eficientes e produtivas nas condições de clima e pastagem do Brasil. “No caso do projeto Zebu, carne de qualidade, por causa do diferencial genético, os animas responderam melhor ao desafio e tiveram um desempenho excelente, uma vez que foram oferecidas condições favoráveis de pastagem e sem restrição alimentar”, destaca.

Pesquisador da EPAMIG (Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais) e membro da equipe técnica do projeto, Leonardo de Oliveira Fernandes lembra que a disponibilidade de massa seca aos animais proporcionou taxa de lotação de 3,24 UA/ha. “Tais valores estão muito acima dos observados na pecuária nacional durante o período da seca e compatível com muitos sistemas de manejo durante o período das águas, enfatizando a eficiência do manejo proposto”, explica.

Segundo Leonardo, os ótimos resultados são fruto da utilização de genética adequada, da forrageira utilizada, do manejo de pastagens realizado e da suplementação estratégica com produtos de qualidade como os suplementos oferecidos pela Premix.

O diretor de PD&I da Premix ressalta outro grande resultado apresentado: a redução de gases do efeito estufa. “A utilização do aditivo natural Fator P permitiu uma redução muito significativa de metano entérico em 27%. Isso quer dizer que o equivalente carbono emitido foi 27% menor do que seria se não houvesse a utilização do Fator P”, explica o pesquisador, que acredita que o mercado e os neloristas, aos poucos, irão perceber que é possível mudar radicalmente o sistema de produção na recria.

O projeto Zebu, carne de qualidade foi criado com o objetivo de avaliar o potencial da raça Nelore quanto ao desempenho técnico, econômico e a qualidade da carne dentro de um sistema de produção eficiente cuja premissa é a sustentabilidade da produção de carne de qualidade. Os animais, com idade entre 6 e 8 meses e 200 kg de peso médio, foram doados por criadores de 10 estados brasileiros.

O programa visa atender à crescente demanda por alimentos de qualidade produzidos de forma sustentável, suprindo uma população cada vez mais exigente e levando em conta a constante preocupação com fatores que impactam na produção desses alimentos.

Agora, na próxima etapa da avaliação, os animais continuarão a pasto e serão suplementados com o PSAI Águas com Fator P. Ao final do período das águas, serão conduzidos para o confinamento e, na sequência, será feito o abate técnico, onde as carcaças serão avaliadas e formarão um banco de dados para elaboração de novos critérios de produção sustentável de carne, com a descrição dos melhores e mais adequados protocolos de manejo nutricionais e sanitários.

Assessoria

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